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Palestra sobre a Força de Pacificação

Publicado: Sexta, 21 de Agosto de 2015, 15h09 | Acessos: 11390
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Com o intuito de manter a Reserva Ativa sempre informada, o Comando Militar do Planalto (CMP) organizou no dia 19 de agosto, uma palestra sobre à atuação do Exército Brasileiro no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.

A palestra foi ministrada pelo Comandante de Operações Terrestres, General de Exército Araken de Albuquerque e pelo Comandante da 3ª Brigada de Infantaria Motorizada, General de Brigada Sérgio da Costa Negraes, o qual comandou o sétimo e último contingente da Operação São Francisco.

O Comandante Militar do Planalto, General de Divisão Racine Bezerra Lima Filho, realizou a abertura do evento e agradeceu a presença do militares da Reserva Ativa que, em seguida, participaram de um almoço de confraternização. O evento contou com a presença dos antigos comandantes do CMP e da 11ª Região Militar, autoridades da ativa e da reserva e oficiais integrantes da reserva residentes em Brasília.

O CMP coordenou o emprego do sétimo e último contingente da Operação São Francisco com um efetivo de aproximadamente 2 mil militares, entre os meses de abril e junho de 2015, na cidade do Rio de Janeiro.

No dia 30 de junho de 2015, as Forças Armadas passaram o Comando da Força de Pacificação do Complexo da Maré para a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), a fim de dar prosseguimento ao processo de pacificação da região.

Operação São Francisco

Em abril de 2014, atendendo à solicitação do Governo do Estado do Rio de Janeiro, a Presidência da República autorizou o emprego de tropas do Exército Brasileiro e da Marinha do Brasil no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, com a finalidade de cooperar no processo de pacificação daquela área, dando início a Operação São Francisco.

Coordenada pelo Comando Militar do Leste (CML), de acordo com a Diretriz Ministerial nº 9, do Ministério da Defesa, a Força de Pacificação passou a atuar em 15 comunidades do Complexo.

Após um ano e três meses de missão no complexo da Maré, a F Pac estabeleceu janelas de oportunidades para uma atuação conjunta do poder público visando desarticular facções criminosas e alavancar as condições de cidadania da população.

Nesse período, as tropas federais realizaram mais de 83.000 ações, 674 prisões, 255 apreensões de menores e 1.356 apreensões de drogas, armas, munições, veículos, motos e materiais diversos. As ações das tropas federais foram pautadas pelos princípios da proporcionalidade e uso gradual da força, respeitando as regras de engajamento previstas para esta Operação, buscando evitar danos colaterais à população local.

Antes de abril de 2014, a taxa anual de homicídios na área de ocupação da Operação São Francisco era de 21,29 mortes por 100 mil habitantes ao ano, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). Após a ocupação das tropas federais, essa taxa caiu para 5,33 mortes.

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