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Comando Militar do Planalto realiza Jogos de Guerra

Publicado: Sexta, 02 de Junho de 2017, 13h43 | Acessos: 1859
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Simulação de combate permite eficaz adestramento para operações ofensivas, defensivas e de natureza peculiar

Brasília (DF) - Entre os dias 29 de maio e 2 de junho, o Comando Militar do Planalto (CMP) realiza o Exercício Tático com Apoio de Sistemas de Simulação (ETASS) – Operação Lobo Guará VI. A atividade é um treinamento tático, sem tropa no terreno, apoiado por meios eletrônicos e cartográficos de simulação em Jogo de Guerra. A finalidade é elevar o nível de adestramento das Organizações Militares (OM) nos processos de tomada de decisão em um cenário de operações, além de capacitar profissionalmente os militares envolvidos, valorizando os recursos humanos.

Na simulação, o Comando e Estado Maior da 3ª Brigada de Infantaria Motorizada (3ª Bda Inf Mtz), subordinada ao CMP, constituem o Partido Azul. Suas tropas devem realizar marchas para o combate, ataques a posições organizadas e também às localidades. Para que sejam cumpridos esses objetivos, as OM participantes devem trabalhar todas as suas funções de combate, tais como Movimento e Manobra, Inteligência, Comando e Controle, Fogos, Proteção e Logística. O exercício é de dupla ação, sendo o oponente o 1º Regimento de Cavalaria Motorizada, OM também integrante do CMP, representando as tropas inimigas do Partido Vermelho.

Toda a execução do ETASS é dirigida pelo Comandante Militar do Planalto, General de Divisão Luiz Carlos Pereira Gomes, que acompanha as manobras dos dois lados da ação a partir das informações da Direção do Exercício (DIREX), responsável pela condução tática e formada por oficiais superiores do Estado Maior do CMP e 11ª Região Militar.

A DIREX ainda emprega militares controladores e operadores na missão. Os primeiros atuam na interligação do comando às funcionalidades do sistema, aplicando seus conhecimentos de manobras inerentes à sua Arma. Eles ficam “no terreno” recebendo as ordens e devem reportar aos seus comandantes os fatos relevantes, resultados alcançados ou perdas que visualizarem. Os operadores, por sua vez, são responsáveis pela interface entre o sistema de simulação e o Comando, inserindo as ordens na plataforma e transmitindo informações processadas pelo sistema.

Adestramento efetivo – O Comandante de Operações Terrestres do Exército, General Paulo Humberto César de Oliveira, também supervisiona a simulação. Segundo ele, a utilização desse método é uma tendência em todos as forças de combate do mundo, pois carrega as vantagens de treinamento eficaz de pessoal, com a possibilidade de discussão de manobras em tempo real, sob um baixo custo.

Para o Chefe da Divisão de Simulação de Combate do Comando de Operações Terrestres, Coronel Luís Fernando Gonçalves, o programa se consolida como uma das melhores ferramentas de adestramento para operações ofensivas, defensivas e de natureza peculiar. “O CMP está realizando um exercício de alto nível, dando condições ao Estado Maior da 3ª Bda Inf Mtz de se empregar em operação de defesa externa de alta intensidade com ótimo resultado”, conclui.

Ainda monitoram a Operação Lobo Guará VI o General de Divisão Júlio César de Arruda, Subcomandante do Comando de Operações Terrestres; e o General de Brigada, Alexandre Fernandes Lobo Nogueira, Chefe do Centro Integrado de Telemática Integrada do Exército.

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