CMP realiza cerimônia alusiva ao encerramento da MINUSTAH
Ex-integrantes da MINUSTAH foram homenageados
Brasília (DF) - No dia 20 de outubro, o Comando Militar do Planalto (CMP) realizou cerimônia militar alusiva ao encerramento da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH), no âmbito da guarnição de Brasília. Militares que contribuíram para a missão de assistência humanitária e manutenção da paz no país caribenho ao longo dos últimos 13 anos foram homenageados durante o evento.
Na presença do ex-Force Commander da MINUSTAH, General de Divisão Luiz Guilherme Paul Cruz, a solenidade reverenciou os cerca de 37,5 mil homens e mulheres pelo seu alto nível de profissionalismo, dedicação e coragem. Com toque de silêncio, lembrou também, nominalmente, aqueles que perderam suas vidas em prol da paz e outros que faleceram no terremoto de janeiro de 2010, desastre que atingiu milhões de pessoas e devastou o Haiti.
Em destaque, o grupamento de ex-integrantes da missão e suas boinas azuis abriu o desfile militar. Na sequência, as tropas do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas; do Batalhão da Guarda Presidencial; do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília; e da histórica Bateria Caiena, parte do 32º Grupo de Artilharia de Campanha, desfilaram em continência a mais alta autoridade.
Participaram da cerimônia o Comandante de Operações Terrestres, General de Exército Paulo Humberto Cesar de Oliveira; o Comandante Logístico do Hospital das Forças Armadas, General de Divisão Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira; o Comandante Militar do Planalto, General de Divisão Luiz Carlos Pereira Gomes; o 3º Subchefe do Comando de Operações Terrestres, General de Brigada Anisio David de Oliveira Junior; além de ex-comandantes das organizações militares brasileiras constituídas para a missão: o Batalhão de Infantaria de Força de Paz - BRABAT (Brazilian Battalion) e a Companhia de Engenharia de Força de Paz - Haiti ou BRAENGCOY (Brazilian Engineering Company).
A missão - Em 2004, o Brasil assumiu a liderança da força militar internacional na MINUSTAH, à frente de contingentes de vários países, no contexto da ausência do poder no país, decorrente da partida do presidente Jean-Bertrand Aristide. Após o terremoto, em 12 de janeiro de 2010, o Brasil aumentou sua participação, com um contingente de cerca de 2 mil militares. Apoiou – ao lado de Canadá, União Europeia, Estados Unidos, França e Espanha – a realização do processo eleitoral de 2011.
Ao longo de 13 anos, as tropas brasileiras tiveram as missões de contribuir para a manutenção do ambiente seguro e estável no Haiti, cooperar com as atividades de assistência humanitária e de fortalecimento das instituições nacionais; e realizar operações militares de manutenção da paz na sua área de responsabilidade.
Tropas de outros países também integraram a MINUSTAH: Japão, Chile, Nepal, Jordânia, Uruguai, Paraguai, Coréia do Sul, Sri Lanka, Argentina, Bolívia, Guatemala, Peru, Filipinas e Equador. Na estrutura da missão, também trabalharam outros países, como Canadá, Estados Unidos e França.
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