Áreas Funcionais: o iniciar dos jogos no JDE 2018
Antes mesmo dos atletas desembarcarem na cidade de Brasília, sede dos Jogos Desportivos do Exército 2018 (JDE), os militares responsáveis pelas áreas funcionais já estavam empregando a sua força de trabalho, como o transporte, suprimentos e saúde.
O 16º Batalhão Logístico, ficou encarregado de realizar todo o deslocamento, desde a chegada dos militares que compuseram a organização dos JDE e atletas até o deslocamento que acontecerá no próximo dia 21 de outubro, quando os mesmos retornam para suas Organizações Militares (OM) de origem. Durante toda a chegada dos atletas, foi feito um revezamento dividido entre as OM hospedeiras, de forma que teria sempre um ônibus aguardando as delegações no aeroporto e esse ônibus eram trocados de hora em hora. No total, foram transportados aproximadamente 800 militares e percorridos até o momento em torno de 10 mil quilômetros.
A área funcional suprimento trabalhou com o material fornecido pela cadeia de suprimento do Exército Brasileiro, que é dividido por classes, como por exemplo Classe I (alimentação) Classe II (material de intendência -material de alojamento/roupa de cama, Classe III -combustível (óleo diese e gasolina), Classe V (munição), etc. O trabalho nessa área foi capitaneado pelo Escalão Logístico da 11ª Região Militar. Os profissionais envolvidos, são: Major Frigato (Ch Subcomissão de Suprimento, diretamente subordinada à Comissão Logística dos JDE) e todos os Gestores de Classe de Suprimento do Esc Log (total de 5 classes envolvidas, portanto, 5 Cap/Ten).
Os materiais não pertencentes à cadeia de suprimento foram adquiridos diretamente pelas OM, conforme repasse do recurso feito pela Comissão Desportiva do Exército (CDE) diretamente às OM. Neste caso, a subcomissão de suprimento não atuou. O trabalho se resume ao recebimento da demanda, planejamento e distribuição do material por meio do 11º Depósito de Suprimento (Classes I, II e V) e do Posto Central de Abastecimento de Combustível da Base de Administração e Apoio do Comando Militar do Planalto (Classe III – combustível). Além disso, a Subcomissão de suprimento teve a missão de elaborar um cardápio centralizado (sugerido) para ser servido em todas as OM militares apoiadoras.
Na área da saúde, a Fisioterapia desportiva tem um papel fundamental na prevenção, assim como na reabilitação das lesões mais comuns que afetam os atletas, devido ao grande esforço e esgotamento físico, contribuindo para este militar voltar a prova para competir e também na redução do tempo de tratamento. Devido ao esforço para a execução de suas técnicas, o risco de lesões em treinos e competições é alto, e os atletas dos Jogos Desportivos do Exército 2018 estão envolvidos em oito modalidades com complexidades diferentes, porém com um maior risco de lesões devido ao alto tempo de treinamento para execução da prova tendo um maior risco para a incidência de lesões (condições de treino, tempo de prática e metodologia de treino).
Cada modalidade esportiva exige uma atenção especial, que deve saber qual é o tratamento adequado em cada caso. Os esportes que possuem impactação, como, por exemplo, vôlei e corrida, tem uma probabilidade de desencadear problemas nos ombros, quadril, joelho e tornozelo. “Nós estamos trabalhando em seis fisioterapeutas atendendo todos os atletas independente do Comando Militar de Área, um corporativismo e ação em conjunto para que esse atleta volte a competição, estamos utilizando técnicas manuais, osteopatia, quiropraxia, eletroterapia, crioterapia, termoterapia, acupuntura, ventosas, massagens, kinesiotaping, todas as técnicas conhecidas para que esse atleta tenha uma melhor qualidade de vida e volte a competição” explica a fisioterapeuta do Comando Militar do Oeste, 2º Tenente Fabiane Farhat Ricardo.
